Questões de português e de comunicação

sábado, junho 30, 2007

Evolução dos caracteres latinos

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Evolução dos Caracteres latinos
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The evolution of the Latin character set.

A evolução do conjunto dos caracteres latinos.

Do Grego ao Cirílico


Do Grego ao Cirílico
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The evolution of the Modern Cyrillic character set from the Greek character set.

A evolução do conjunto dos caracteres do Moderno Cirílico a partir do conjunto dos caracteres gregos.

Evolução dos Caracteres Hebraicos a partir do Fenício (via Aramaico)

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Evolução dos caracteres hebraicos a partir do Fenício e através do Aramaico
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The evolution of the Square Aramaic/Hebrew character set from the Phoenician character set.

A evolução do conjunto de caracteres quadrados do Aramaico/Hebreu a partir do conjunto de caracteres Fenícios.

Evolução dos Caracteres Fenícios


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The Phoenician characters which in Greek rotated 90 degrees or the the non-symmetrical characters that flipped horizontally when the direction of Greek switched from left to right.

Os caracteres fenícios que em Grego rodaram 90 graus ou os caracteres não-simétricos que se deitaram horizontalmente quando a direcção da leitura da escrita grega mudou.

Do Fenício aos Caracteres Árabes


Do Fenício para os caracteres Árabes
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The eventual evolution of the Arabic Character set from its Phoenician roots.
Not pictured are the developments of Aramaic and Nabatean, which led to the modern Arabic script.

A evolução eventual do conjunto dos caracteres arábicos a partir das suas raízes fenícias. Não temos imagens dos desenvolvimentos do Aramaico e do Nabateu, que conduziram à moderna escrita Árabe.

Evolução dos Caracteres Gregos


Evolução dos caracteres gregos
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The evolution of the Greek character set from the Phoenician character set.

A evolução do conjunto dos caracteres gregos a partir do conjunto dos caracteres fenícios.

Evolução dos Caracteres Cuneiformes


Evolução dos caracteres cuneiformes
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The evolution of the Cuneiform character set.
Sumerian pictures evolved into syllabic symbols used by many languages for almost two thousand years before the Phoenicians developed the single-sound symbols we know as an alphabet.

A evolução do conjunto dos caracteres cuneiformes.
Pictogramas sumérios evoluiram para símbolos silábicos usados por muitas línguas durante quase dois mil anos antes de os fenícios desenvolverem os fonogramas que nós conhecemos como um alfabeto.

Do Sinaítico ao Fenício


Do Sinaítico para o Fenício
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The evolution of the Phoenician character set from the Proto-Sinaitic glyphs.
These are the pictographs found in the Sinai peninsula, ca. 1500 BC and are assumed to be the source of the sound symbols developed several centuries later by the Phoenicians.

A evolução do conjunto de caracteres fenícios a partir dos glifos Proto-Sinaíticos. Estes são os pictogramas encontrados na Península do Sinai, cerca de 1500 AC e assume-se que são a fonte dos fonogramas desenvolvidos vários séculos mais tarde pelos Fenícios.

quinta-feira, junho 28, 2007

A evolução do alfabeto


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A evolução do alfabeto desde alguns símbolos egípcios até ao alfabeto latino dos nossos dias, numa apresentação animada. Pode vê-la no primeiro destes endereços. A fonte é o segundo endereço.

http://www.kfs10.com.br/loubnan/fenicio.html
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http://www.wam.umd.edu/~rfradkin/alphapage.html

domingo, junho 10, 2007

demais e de mais

http://www.sualingua.com.br/07/07_demais.htm

"Prezado Doutor: nunca tenho certeza quando devo usar demais (uma só palavra) ou de mais (duas). Não ficou claro nas gramáticas que consultei. Acho que os exemplos se contradizem e quanto mais estudo, mais confusa eu fico. O senhor tem uma boa regra para isso?" Juçara Dutra
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Minha prezada Juçara: em linguagem, como na vida, certas coisas são como são. Se um geólogo estuda um lençol de areia movediça e o faz assinalar em todos os mapas, ganham os viajantes, que passarão por ali com todo o cuidado - mas essa areia não vai ficar menos móvel só por causa disso. O mesmo ocorre, em Português, nessa nebulosa região em que se misturam vocábulos e locuções. Ali a luz é escassa e a sombra é espessa; ali formas como debaixo, demais, detrás convivem com locuções como de baixo, de mais e de trás. Meu mapa diz que o terreno é movediço, e o máximo que eu posso fazer por ti é mostrar-te algumas coisas básicas que aprendi nos tantos anos em que vivi neste território.
1 - Usamos o vocábulo demais em duas situações básicas (vamos deixar de fora expressões como de mais a mais, etc.). Primeiro, como advérbio de intensidade (irmão de muito, pouco, bastante, etc.), com o sentido de "excessivamente, além da conta" ou de "muitíssimo". Deves te lembrar que esses são os advérbios que podem modificar um verbo, um adjetivo ou mesmo outro advérbio (os demais só modificam verbos):
Eu falei demais. Vocês comem demais.
O relógio é caro demais. É tarde demais!
Isso é bom demais! Ela canta bem demais!
Em segundo lugar, pode ser um pronome indefinido, significando "os outros, os restantes". Como é um pronome adjetivo, sempre vai acompanhar um substantivo (expresso ou elíptico):
Convidaram Laura e os demais colegas.
Contrate este candidato e dispense os demais.
2 - A locução de mais, formada pela preposição de e o advérbio mais, significa "de sobra", "a mais", e opõe-se simetricamente à locução de menos:
Cuide para não colocar sal de mais no churrasco.
Uns têm coisas de mais, outros de menos.
O Aurélio registra, também, o sentido "capaz de causar estranheza; anormal":
Não vejo nada de mais em sua resposta.
Essas distinções vão ajudar-te a navegar com serenidade no mar de nosso idioma. Afinal, os simples viajantes não precisam saber que, lá das profundezas, espreitam perigos que preferimos nem conhecer. Um espírito de porco poderia contrapor "ela falou demais" ("excessivamente") com "ela estudou de mais" (por oposição a "ela estudou de menos"), mas seria o caso de jogá-lo por cima da borda e continuar a viagem. Abraço. Prof. Moreno
http://www.sualingua.com.br/07/07_demais.htm

Aparentemente, esta resposta é clara e por isso gostei dela, mas, depois, fiquei ainda mais confuso. Diferentemente da posição normalmente adoptada em Portugal, aceita-se um advérbio de intensidade. No entanto, o recurso ao significado para estabelecer a distinção entre o "demais" e o "de mais" nem sempre é claro. Não se vê em que é que "além da conta" se distingue de "de sobra". Por exemplo, em "Ela canta bem demais" há apenas uma intensificação, sem a ideia de que haja uma sobra. Em "ela estudou de mais" também se pode pensar apenas numa intensificação, sem a ideia de que tenha havido estudo de sobra, e então deveria ser "ela estudou demais". Por mais que se estude, nunca se estuda "a mais". Claro que se pode estudar de menos. É o caso. Estas questões ainda não foram devidamente estudadas.

sexta-feira, junho 08, 2007

Quem inventou o signo e porque signo?

quem inventou o signo quero saber mais sobre ele.

O conceito de signo foi estabelecido por Ferdinand de Saussure. Ele deu a metáfora da moeda para mostrar que o signo tem duas faces, uma perceptiva, outra conceptual. A relação entre as duas é sempre arbitrária e convencional. Também previu a existência de símbolos, que para ele seriam motivados. O significante é a parte perceptível do signo. O significado é a parte conceptual. A relação entre essas duas partes permite considerar diferentes tipos de signos. Podemos "misturar" Saussure com Peirce. O símbolo de Saussure será o ícone de Peirce. O signo de Saussure é o símbolo de Peirce. O índice de Peirce não foi considerado por Saussure. Pessoalmente, prefiro reduzir o ícone ao pictograma, isto é, significante e significado terão analogia de percepção visual. Também prefiro as designações de Saussure, junto com os conceitos, isto é, chamo signo ao signo arbitrário e convencional e símbolo ao motivado, digamos que numa motivação do tipo do ideograma. Assim, da "mistura" de Saussure com Peirce fica: índice, o signo natural, em que a relação é causal (tipo não há fumo sem fogo), ícone, o pictograma, símbolo, o ideograma e signo propriamente dito em sentido estricto, arbitrário e convencional. A designação genérica é signo em sentido lato.

Qual o nome das letras do alfabeto português?

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Muitas vezes ouve-se dizer "guê" para designar a sétima letra do alfabeto português. A TLEBS também chama desse modo a sétima letra do nosso alfabeto. Mas a Nomenclatura Gramatical Portuguesa de 1967 não previa esse nome.
Afinal como surgiram os nomes das letras portuguesas? Que nome tinham as letras em Latim?
Não foi fácil respoder a essas perguntas. Enquanto o nome das letras gregas é a primeira coisa que se aprende nas aulas de Grego, o mesmo já não se passa no Latim. Tivemos que recorrer a Túlio Varrão. Pouco mudando em relação à tradição latina, Túlio Varrão estabeleceu normas fáceis de designação das letras.
A designação das vogais era fácil. Bastava lê-las. A (á), E (é), I (i), O (ó), U (u). Mas repare-se que como nome das letras temos verdadeiras palavras e como tal devem ser acentuadas. As palavras "á", "é" e "ó" são agudas e logo recebem acento gráfico, de acordo com as regras da acentuação.
As consoantes, como o próprio nome indica, "soam com", precisam do apoio de uma vogal para serem lidas. Se a vogal escolhida fosse "ó" talvez houvesse menos problemas. Mas já havia a tradição do "ê" e Varrão apenas sistematizou as regras habituais. E não podia prever as evoluções fonéticas posteriores...
Varrão distinguiu as oclusivas das não oclusivas. Para as oclusivas, bastava acrescentar um "ê": B (bê), C (cê), D (dê), G (gê), P (pê), Q (quê), T (tê). Só que a história não pára e o que era oclusivo deixou de ser: C e G. Mas isso nada alterou em termos de designação das letras. Assim, manteve-se "cê" e "gê", nomes construídos como se se tratasse de oclusivas.
As não oclusivas foram construídas de outro modo. Pôs-se um "e" antes: F (efe), L (ele), M (eme), N (ene), R (erre), S (esse). Ora, aqui está a razão por que temos estas designações construídas de outro modo.

O agá é interessante. A bem dizer não é uma letra, não tem fonema correspondente. O desenho da letra foi tomado do Grego, aliás como quase todas as letras. Em Grego era um êta, um "ê". Foi usado para a aspiração, que habitualmente incidia na vogal "a". Para nomear a letra, dizia-se "a" sem aspiração seguido de "a" aspirado: "aha". A evolução fonética tratou do resto e deu no nosso "agá".

O X (xis), tomado do "csi" grego, também acabou por ser lido como o lemos.

Então e o Z? O Z foi introduzido mais tarde no Latim. E ninguém se lembrou da regra das não oclusivas e deram-lhe o nome como se fosse oclusiva: (zê). Deveria ser "eze", mas nunca foi. Também, em rigor, o G deveria ser "ege" e o C "ece", o que iria colidir com o "esse".
Mais tarde ainda, a partir do I e do U (que se escrevia V) formaram-se duas novas letras: J e V. Deixou-se o desenho I para a vogal e pôs-se uma curvinha na consoante. O nome foram buscar ao Grego, iota, mas lendo com a consoante (jota). O "u" escrevia-se V. Este desenho foi preferido para a nova consoante, enquanto o arredondaram para a vogal: U e V. Também aqui já ninguém seguiu a regra de Varrão e a letra foi designada como se fosse oclusiva: Vê. Em rigor deveria ser "eve".
Em suma, ficou assim:
A (á)
B (Bê)
C (Cê) (1) Evolução fonética posterior
D (Dê)
E (é)
F (efe)
G (Gê) (1) Evolução fonética posterior
H (agá)
I (i)
J (Jota)
L (ele)
M (eme)
N (ene)
O (ó)
P (pê)
Q (quê)
R (erre)
S (esse)
T (tê)
U (u)
V (vê)
X (xis)
Z (zê)
K (capa)
W (duplo vê)
Y (i grego)

Sobre a palavra....palavra...? Falem sobre a palavra "palavra".

A palavra "palavra" palrava. Como definir palavra, como saber quando temos uma palavra, para lá dos espaços em branco da escrita? É tão simples saber o que é uma palavra! Será? Autoestrada ou auto-estrada? Se não ou senão? De mais ou demais? Por que ou porque? Como saber se temos uma só palavra ou mais do que uma palavra? Palavra ou vocábulo fonêtico? Palavra ou locução?
Devagar mas de repente, por quê? Depressa mas de repente, por quê? Li de mais ou li demais? Por quê ou porquê? Contra-cheque ou contracheque?

Não tem dúvida: deve-se escrever numa só palavra se for uma só palavra e deve-se escrever em duas palavras se forem duas palavras. Mas como saber se é uma ou duas?

Estamos condenados à definição gráfica, palavra é o conjunto de letras entre dois espaços em branco? Mas como saber colocar os espaços em branco?

quinta-feira, junho 07, 2007

Quebrando paradigmas

Um grupo de cientistas colocou cinco macacos numa jaula. No meio, uma escada e sobre ela um cacho de bananas.
Quando um macaco subia na escada para pegar as bananas, os cientistas jogavam um jato de água fria nos que estavam no chão. Depois de certo tempo, quando um macaco ia subir na escada, os outros o pegavam e enchiam de pancada. Com mais algum tempo, nenhum macaco subia mais a escada, apesar da tentação das bananas.
Então, os cientistas substituíram um dos macacos por um novo. A primeira coisa que ele fez foi subir a escada, dela sendo retirado pelos outros, que o surraram. Depois de algumas surras, o novo integrante do grupo não subia mais a escada. Um segundo foi substituído e o mesmo ocorreu, tendo o primeiro substituto participado com entusiasmo na surra ao novato. Um terceiro foi trocado e o mesmo ocorreu. Um quarto, e afinal, o último dos veteranos foi substituído. Os cientistas então ficaram com um grupo de cinco macacos que mesmo nunca tendo tomado banho frio, continuavam batendo naquele que tentasse pegar as bananas.Se fosse possível perguntar a algum deles porque eles batiam em quem tentasse subir a escada, com certeza a resposta seria:
"- Não sei, mas as coisas sempre foram assim por aqui."

http://estupideznatural.blogs.sapo.pt/arquivo/242941.html

O que é gramática ?

Olha, essa é uma pergunta que nem no final dum curso de linguística você consegue responder cabalmente.
É que tem tanta concepção do que é gramática que você não consegue referir todas, muito menos dar conta da sua variação ao longo dos tempos. Além disso tem a teoria específica em que essa concepção se enquadra. Das duas uma, ou você pretende dar conta de tudo o que se entende e entendeu ser "gramática" ou você opta por uma das teorias, logicamente aquela que lhe parece ser a mais "certa".
Para não ter que escrever um livro, vou optar pela última solução. Todos nós falamos e nos entendemos uns aos outros. Para que isso seja possível é necessário que todos tenhamos o mesmo conjunto de regras, saibamos o mesmo vocabulário, tenhamos o mesmo sotaque, o mesmo conjunto de fonemas, atribuamos o mesmo significado às palavras e expressões que empregamos. Nem sempre sabemos explicar por que nos exprimimos desta ou daquela maneira, mas sabemos que é assim que se fala e que é assim que se entende o que dizemos. Gramática é esse saber, é o conjunto de regras e convenções a que você e seu interlocutor obedecem para comunicarem um com o outro.
Esse é o conceito de gramática implícita da teoria de Noam Chomsky. É o mecanismo finito capaz de gerar o conjunto infinito de enunciados bem formados duma língua.

Qual é o melhor portugues falado no mundo?

O açoriano!

Claro que é provocação da minha parte... Uma vez estive falando com um açoriano, acho que horas. Não compreendi nada!

O melhor português do mundo é sempre aquele que nós falamos. São os outros que têm sotaque. Quando alguém tem o nosso sotaque, nós dizemos que ele não tem sotaque.

Mas tem mais uma coisa. Você tem sempre que adaptar a língua à situação de comunicação. Um professor não fala da mesma maneira na sala de aula, na sala de professores, entre colegas, em casa ou num boteco. Não fala da mesma maneira numa reunião de professores ou num convívio com amigos de infância.
O melhor português do mundo é o mais adequado às suas intenções e eficaz quanto aos objetivos que você pretende atingir numa determinada situação.
Não sei se faço bem, mas costumo "abrasileirar" os meus textos aqui no YR. É uma adaptação à situação. Mas este tipo de adaptação é quase impossível. Por exemplo, não sei se no Brasil "adaptação" mantém ou não o "p". Aposto que mantenha porque não me parece que seja consoante muda.

Em suma, acho que sua pergunta não tem sentido.
O português tem variedades geográficas, sociais, culturais e situacionais e todas são igualmente boas.

Vícios da linguagem "internauta" prejudicam a linguagem oficial?

Navegando pela internet a gente vê cada asneira que faz dó, erro de português "gritante", que seja gíria ou linguagem própria de internet, deveria ser bem articulada, parece que quanto mais facilidade mais burrice, deveras, na própria internet tem dicionários oline, mais parece que esta galera não está importando com isso.


Qualquer língua existe na cabeça dos seus falantes e realizada nos enunciados dos seus falantes. Muitos enunciados são escritos, mas muitos mais são falados. As regras de transposição escrita são complexas, são uma dificuldade acrescida. Você não deve encarar o "internautês" como linguagem escrita, mas sim como linguagem oral que se veicula pelo teclado. Assim, tem adaptações ao teclado e simplificações "fonêticas". Por exemplo, "naum" em vez de "não". Você mesmo escreve "mais" em vez de "mas". Escreveu como fala. É a isso que chamo a fonetização do "internautês", a sua oralização. Os usos mais oficiais da língua ficam prejudicados com isso? Julgo que não. Na internet, a galera tem outras preocupações, uma comunicação fácil e rápida com seus interlocutores e não a correcção do português.

quarta-feira, junho 06, 2007

Teclado "Microsoft": Ctrl+Alt+Del

Teclado para adolescentes: Music + Porn

Basta de imigração / Mais imigração!

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Oração nocturna

As zonas erógenas do homem e da mulher

Como você se vê e como os outros o vêem

Você gosta mais de dar ou receber?

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Quem dá recupera.

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Sua pequena frase simplifica tudo.
Um abraço!

Alguém aqui me tire uma dúvida, sobre a palavra anacronismo?

Anacronismo é você se situar fora de sua época, de origem, ou o sentido da palavra é outro?

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Imagine que você vê um celular na mão de um personagem de novela numa é poca em que ainda não tinha celular. Isso seria um anacronismo. O meu maior sonho seria viver na época dos descobrimentos portugueses e ter a ideia de juntar duas caravelas de modo a construir um catamarã. Ninguém se lembrou!

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Ótima resposta, parabéns! Eu havia lido que, George Lazenby havia se negado a reprisar 007 por achar que, o herói entraria em anacronismo, em plena era de Woodstock. Obrigado a todos os que responderam e até mais!

Vc concorda com essa frase escrita na bandeira brasileira: Ordem e Progresso?

Quem representa o Brasil no mundo afora são os nossos políticos. Concorda? Por que nao agem conforme é dito na bandeira? Vc gosta de política?

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Abreviação do lema de autoria do positivista francês Auguste Comte, O Amor por princípio, e a Ordem por base; o Progresso por fim. Logo, essa frase ou lema está demasiado ligada ao positivismo e, portanto, está demasiado datada e comprometida. Em tempos de desordem, como é o caso, é fácil exigir ou lutar por ordem. E uma análise da sociedade leva-nos sempre à insatisfação perante certas imperfeições e a desejar progresso, melhoria das condições de vida. Também não deixa de ser desejável que se progrida, mas com ordem. A divisa brasileira pisca o olho à direita (Ordem) e à esquerda (Progresso). A eliminação do Amor, presente no lema de A. Comte, talvez não seja inocente. AMOR, ORDEM E PROGRESSO. Você não acha que falta amor (igualdade social) no Brasil?

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Agradeço a todos,aos meus amigos tbm! Amei tdas as resp! Escolhi esta, por uma unica palavra: falta AMOR. O amor e' a maior qualidade q um ser humano possa ter. Quem ama o proximo, se preocupa e quer o seu bem. Qdo um dinheiro e' desviado, alguns polit nao pensam nisso. Eles quem controlam o nosso dinheiro.

Qual aquele site que voce é tipo um calendario mundial, com eventos de varios paises??

Eh um site que qql usuario pd se cadastrar e adicionar eventos nele, alguem ae sabe o link??

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Será este?


http://upcoming.org/

Português ?

1.O que significa linguagem verbal? Exemplificar.

2.O que significa linguagem não-verbal?

3.Quais são os elementos essenciais do processo de comunicação?

4.Qual é a Função de Linguagem que prevalece na propaganda:

Aprenda Inglês na Inglaterra?

a. Fática
b. Conativa
c. Expressiva
d. Metalingüística


5.Qual é a Função de Linguagem que prevalece no texto:

Oh que saudades que tenho / Da aurora da minha vida / Da minha infância querida / Que os anos não trazem mais!

a. Fática
b. Conativa
c. Expressiva
d. Metalingüística

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1- Linguagem verbal é designação genérica das línguas. Quando comunicamos em português, chinês ou russo, fazêmo-lo em linguagem verbal.
2- Linguagem não-verbal é quando recorremos ao nosso corpo, sorrindo, fazendo gestos, tomando distância, nos posicionando relativamente aos outros, etc. Também quando desenhamos, pintamos , esculpimos, etc.
3- Depende do teórico seguido; Emissor, receptor, mensagem, canal, contexto, código.

4- b. conativa
5- c.Expressiva

Você é / seria uma pessoa culta: mesmo não sabendo outra língua que a sua oficial (idioma), falada e escrita ??

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Temos que distinguir entre culto e instruído. Pode se ser culto sem dominar outra língua, mas na actualidade, o conhecimento de outra língua, e é bom que seja o inglês, é imprescindível e dá um enfoque distanciado da nossa própria cultura. Se a língua é uma visãp do mundo, o conhecimento de outra língua, dá-nos outra maneira de ver as coisas, o que relativiza a nossa. E isso é muito bom.

"O mau português mata a maior idéia e a boa forma até duma imbecilidade faz uma jóia."!?

A língua é expressão, é representação, é ação. Através dela você exprime seus sentimentos, transmite seus pensamentos e exerce sua vontade. Com eficácia ou não. E entre a eficácia perfeita e a obtenção de efeitos perversos, o intervalo é quase infinito. Se você abusa da forma, isto é, se o seu enunciado é forma e pouco mais, sua expressão é retórica, senão mesmo barroca. Seu discurso fica pomposo, falso, e assim não atinge seus objetivos. "Falas bem, mas não me adormeces", dizemos em Portugal. Não me adormeces, mas pões-me a dormir, acrescento eu. Pelo contrário, se a sua ideia não encontra a forma adequada, a sua ideia não passa, não é comunicada, posta em comum entre si e seu interlocutor.

terça-feira, junho 05, 2007

De onde vem a expressão: "do tempo do epa"?

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Do tempo da Maria Cachucha (em Portugal). Do tempo do Epa(minondas). Num tempo que já passou há muito tempo. No tempo do antigo.

O que determina a variaçao liguistica?

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Em 1º lugar a situação. Você fala diferente de acordo com a situação de comunicação. O lugar em que se encontra pode inclusive reduzi-lo ao silêncio, fazer com que você só oiça, ou com que seja complicado você tomar a palavra. Pode ter que falar baixo, esperar que lhe autorizem a falar, etc. O momento também é importante. Se você é médico não fala da mesma maneira com outros médicos em contexto profissional do que fala com o doente ou com o seu filho, se este lhe perguntar qual a doença que está tratando no momento. Você também tem que ter em conta com quem esta´ falando: um desconhecido, um conhecido, um amigo, um íntimo. Em certos contextos você tem que ver se a sociedade estabelece uma hierarquia entre você e o seu interlocutor. Este pode ser considerado seu superior, seu igual ou seu inferior. E você não fala da mesma maneira com todos eles. Enfim, deixemos a situação. Estou escrevendo de cor e sem reparar se estou focando tudo. Mas é melhor passar para outro tipo de variação. Agora você não escolhe. Digamos que é a língua que escolhe. Você pode ser da capital, da classe alta, culta, bem integrado socialmente e tudo isso se nota no modo como você se exprime. Seu sotaque trai sua proveniência. Em suma: situação e proveniência são os dois grandes parâmetros da variação linguística. Respondi? (Aqui estou gozando uma professora que conheci).

Quais outros países que foram descorbertos pelos portugueses?

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A Índia, A China e o Japão.
Explico: os outros territórios onde os portugueses foram os primeiros europeus a chegar nesse momento ainda não eram países. Eram territórios ou desabitados ou habitados por grupos humanos com uma organização social tribal! Nem sequer embrião de Estado tinham ainda! O Brasil, por exemplo, pura e simplesmente não existia! É nesse sentido que eu digo que os portugueses não descobriram o Brasil, mas inventaram o Brasil. Se sua pergunta afinal for "quais outros países que foram inventados pelos portugueses", então temos Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Timor Leste. O Arquipélago da Madeira e o dos Açores fazem parte integrante de Portugal. Goa, Damão e Diu foram integrados na Índia em 1960. Macau foi devolvido à China tem uns anos.

Li isso, o príncipe dizendo ao rei: "As estrelas vos obedecem?" O rei disse que sim!?

Afrase do príncipe está correta?
Tem algum erro de gênero ou número?

É porque soa estranho.
Só queria mesmo saber?

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É tratamento antigo da língua portuguesa. Vós, vos, convosco. Vós estais macambúzio hoje, meu Senhor? A segunda pessoa do plural morreu no português. "As estrelas lhe obedecem?", como falamos hoje.

Qtas letras existem na Língua Portuguesa?

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Engraçado que "ç" não é letra, "qu" devia ser letra, você nunca tem o "q" sozinho, "ch", "nh" também deviam ser apenas uma letra cada um. No meu teclado, que não é igual ao seu, o meu teclado é suiço, "a teclado dado não se olha as teclas", mas tenho um mapazinho quando tenho dúvidas., tem letras que o alfabeto português não tem. Mas já lhe responderam com 23 + 3.

Porque a Europa fica no meio do continente?

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Sua pergunta não faz qualquer sentido. A Europa é um continente. Já vi uma pergunta que especificava que nas representações do mapa-múndi a Europa aparecia no centro. Nada impede que se faça um mapa-múndi em que o Brasil apareça no centro, com a África à direita ea Ásia à esquerda.

Tenho que fazer um trabalho de sociologia sobre o uso indevido da terra no período do feudalismo.?

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Sociologia do feudalismo, essa não entendi. A terra era o meio de produção do feudalismo. Os senhores eram literalmente donos da terra e de tudo que lá existisse. Uso indevido da terra seria cultivá-la à sua revelia? Ou seria apropriar-se das terras comunais? Seu tema é muito difícil.

Como ser melhor ser humano num mundo tão competitivo?

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Fica difícil...
E não adianta pregar a cooperação.
Ao contrário de Marx, sempre quis compreender o mundo, não modificá-lo. Se preciso fosse, eu é que teria de me modificar para melhor compreender o mundo. Só que chegámos num ponto que abomino o mundo que vejo. Este mundo, pós 11 de setembro, pós queda da União Soviética, o mundo da globalização e da concorrência desleal e desenfreada, não o quero compreender. Quero um mundo às avessas deste. Um mundo mais solidário, em que o ser humano tenha uma dignidade e um valor apenas por existir, independentemente das aparentes diferenças entre as pessoas. Todos somos de carne e osso, como já li noutra pergunta. Quero uma economia mais humana, que não sobreponha o lucro ao Homem.
Humanismo, talvez seja a palavra certa, o maior valor, a preocupação com o Homem, o homem que há em ti e o homem que há em todos os outros, homens e mulheres, pessoas, para usar um sobrecomum de gênero feminino.

Analise: "Não aponte as faltas alheias nem mesmo com o dedo limpo". e responda?

Esta frase foi dita por um católico quando questionado sobre os dogmas na igreja católica ( imagens, sacramentoa etc)
De duas; uma: ou ele está admitindo com esta frase que realmente existem "erros" nas doutrinas católicas que neste caso são apontadas por nós como heréticas, ou está apenas usando uma frase que nem ao menos sabe seu real significado.

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Ele deve ter querido dizer que todos nós temos falhas, todos nós vemos os ciscos nos olhos dos outros, mas não vemos os troncos nos nossos. E depois aquela do "dedo limpo" quer dizer que ninguém está livre de qualquer sujeira e, mesmo que tivesse o "dedo limpo", nem assim ele considerava leal apontar as faltas alheias.

Você já teve algum professor que foi um castigo pra você?

Algum professor que exigisse demais, ou que fosse estúpido, ou que não ensinasse nada e cobrava nas provas muito mais do que tinha oferecido, ou alguns que não ensinam nada e não cobravam nada. Esclareça tudo.

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Nunca dei muita bola para professor e só consegui ter atenção em aula depois dos 24 anos. Fui sempre bom aluno, porque estudava as matérias sozinho, em casa. Normalmente, os professores gostavam de mim, sei lá por quê! Quando fui para Portugal, deram-me equivalência à instrução primária, mas tive de fazer exame de "admissão ao Liceu". A professora era uma fera. Batia nos alunos com reguada. Nunca tinha visto isso no Brasil. Como eu era "o brasileiro", e quanto a ela não sabia nada, não valia a pena dar reguada no brasileiro."Ó brasileiro, divide as orações" Então eu falei: "Orações, mais qui negócio é essi? Ela explicou: "Ah, sentenças...". Mas aquele negócio das integrantes, das causais, finais e outras que tais, eu não sabia não. "Quem foi o primeiro rei de Portugal?" "D. Manuel I," respondi. Foi gargalhada geral. Tive que aprender a escrever "connosco", a falar "desagua" em vez de "deságua". "Pix-cina" nem hoje consigo. Um dia eu falei: "O Rasteiro ontem levou 7 reguadas". Ela então disse "Ah, tu contas as reguadas?, Anda cá que vais contar mais reguadas" E foram tantas reguadas loucas...que eu deixei de contar!

QUAL a COMIDA QUE VC NUNCA EXPERIMENTARIA ???

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Penso que já experimentei alguns alimentos que a maioria acha estranho. Vim para Portugal para casa de pessoas que me pareceram normais até chegar o verão. No regresso da praia parámos num boteco. Íamos lanchar. Pediram caracóis. Eu nem queria acreditar! Então vi a satisfação deles. O alfinete para tirar os bichinhos de dentro da casquinha. O pãozinho torrado com manteiga. O Chop bem geladinho. Caracóis não é a mesma coisa do que escargot. O bichinho é o mesmo, mas o modo de cozinhar e temperar não. Caracol à portuguesa é feito com caracol e não com caracoleta. A caracoleta é muito maior. Compram-se os caracóis já purgados, isto é, os caracóis já estiveram numa gaiola cerca de 15 dias, creio, sem comida. Não sei bem porque em Portugal já se compram depois dessa preparação. Então eles purgam, isto é. deitam fora qualquer substância tóxica que contenham. Depois lavam-se bem em várias águas. Por acaso não lavo muitas vezes por que descobri que gosto mais deles com a baba deles, ranhosos. Colocam-se numa panela em fogo brando. Só depois que eles saem da casquinha é que se temperam com sal, orégãos, alho e limão. Deixa-se ferver. Se se temperar logo eles recolhem e fica mais difícil retirá-los da casquinha.
Quem nunca experimentou nem sabe o que perde. Mas atenção, é só no sul de Portugal que comem caracol sem problema.
Também já comi ostra crua com limão, uma delícia, caviar, salmão fumado, siri, etc. Só não seria capaz de comer cobra ou crocodilo, insectos fritos, cachorro. Tem uma bebida chinesa com lagarto dentro. Digo que nunca beberia, mas dá-se o caso de desconfiar que já me deram em restaurante chinês. Adorei arroz de lampreia e enguia grelhada, são peixes que parecem cobra.

O que é para Você a CULTURA? Pode Você dar-lhe uma definição ?

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Já reparou que a palavra "cultura" tem a ver com agricultura, com cultivar, você planta e cuida para colher? Cultura é uso metafórico desse uso agrícola. Você faz com seu espírito o mesmo que com a terra. Você cultiva, aprende, estuda, se interessa por arte, ciência, literatura, filosofia, história, etc. Com essas aquisições, você vai ficando cada vez mais culto.

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Gostei muito da relação cultura e cultivar.
Obrigadinho

Tens alguma recordação que é muito antiga e especial para ti?

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Estive no exército português em Angola durante a guerra colonial. Estive 15 meses numa zona de forte implantação da FNLA (Frente Nacional de Libertação de Angola) , onde os combates eram frequentes. Só de há 2 anos para cá é que começo a esquecer-me desses 15 meses. 34 anos depois, a guerra foi ainda ontem para mim. Muitas vezes acordo de noite e procuro no tecto do meu quarto a Cassiopeia ou o Orion, as únicas constelações que se vêem em Angola e Portugal, como se ainda estivesse dormindo ao ar livre numa operação de patrulhamento. Nunca mais esqueço a visão da Cassiopeia e de Orion, as constelações que me ligavam a casa, quando estava no mato em Angola.
O meu corpo estava lá, em Zala, no Coa, no Loge, no Lué-Ué, no Nanja do Meconde, na Mata do Hinda, na Mata Bala, no Quimiala, no Bico do Pato, mas eu estava na minha casa, através dessas benditas constelações, visíveis simultaneamente nos dois hemisférios.

O que é barganhar?

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Regatear. Discutir o preço para comprar mais barato. Negociar. Fazer propostas e contra-propostas de modo a obter um lucro.

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sua resposta foi curta , direta e esclarecedora .

E agradecida aos outros participantes que responderam!!

O que é semiologia? Qual seu objetivo na publicidade?

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Semiologia ou semiótica, conforme o nome dado por Saussure ou Peirce, é a ciência dos signos e dos processos significativos (semeiose) na natureza e na cultura).
Veja aqui uma breve introdução : http://www.geocities.com/eureka/8979/sem...

A publicidade lança mão de todas as capacidades expressivas do texto, da imagem , das cores, dos grafismos. É a semiologia que estuda todos esses processos, explícitos ou sugestivos, e daí sua enorme importância na criação e descodificação da mensagem publicitária. Noutros termos podemos dizer que a semiologia estuda essa articulação entre códigos e mensagens, entre as diversas linguagens humanas e as mensagens criadas através delas. ASV: Áudi, Scripto, Visual, Audiovisual, Scriptovisual e audioscriptovisual. A multimídia. Som + Imagem + Texto e suas combinações na orquestração da mensagem.

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Apesar do assunto ser muito complexo... Você conseguiu de maneira simples e objetiva a introdução do assunto... Obrigado!

Como reagir em um campo minado?

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Voar! Fora de brincadeira. Num campo minado deve ser terrível. Não se sabe onde pôr os pés. A minha experiência passa por andar em trilha minada. Caminho de pé posto, como lhe chamávamos. A floresta africana era demasiado densa e não havia como fugir à trilha. Alguns camaradas nossos já tinham perdido pés e pernas. O nosso truque era abrir as pernas. A ideia era que as minas estariam mais no meio da trilha. De qualquer modo, pisar o mais possível as bordas da trilha diminuía as probabilidades de pisar uma mina. Olha, devia ser gozado quem visse aqueles homens fardados, armados até aos dentes e de perna aberta. Muitos levavam a mão para proteger uma parte do corpo muito prezada por eles e que lhes parecia ficar mais desprotegida de perna aberta. Com a caminhada, o calor africano, o cansaço, a sede e as dores dos músculos interiores das coxas, havia a tendência a esquecermo-nos de abrir as pernas, mas recordavamos nossos camaradas que tinham perdido suas pernas ou pés e lá voltávamos a abrir as pernas.

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Voar seria uma maneira inteligente de fugir de uma mina.
Como disse Alfred Einstein: Nos momentos de crise o que vale é a imaginação.

Porque ser Esquerda é sinonimo de humildade?

Tem colegas meus que me insultam porque voto nos politicos do PFL, atual partido da democracia, dizem que o PT e o PC do B, prega a igualdade entre as pessoas, mas não podemos menosprezar pessoas como o ex-ministro José Serra inventor dos remédios genericos, o do ex vice -presidente Marco Maciel, que foram tão importantes para o povo brasileiro assim como Lula e Eduardo Campos governador de Pernambuco, é bom lembrar que Stalin, Fidel Castro, nomes da esquerda mundial vieram de famílias ricas de berco de ouro, e que muitos facistas vieram da pobreza como Hitler, então tudo é relativo

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Tudo é relativo. Veja nas respostas como tem cães raivosos, convencidos da verdade das suas desinformações. Tem uma visão da política demasiado psicologista. Até sua pergunta aponta nesse sentido. Acho que atualmente o grande perigo, dum lado e doutro, vem do voluntarismo político, da crença de que a política resulta da vontade destes ou daqueles, uns bons e outros maus. Os que pensam como nós, bons é claro, os outros, maus. Tem sempre essa coincidência. A mim, o que interessa é o modelo da sociedade e os valores que se pretendem defender. A sociedade competitiva em que vivemos não me interessa para nada. Não é por pena de pobre nem por ter sido ou continuar a ser pobre que prezo a igualdade, a justiça. Amo certos valores por eles mesmos. Claro que me identifico com os políticos que defendem os mesmos valores que eu. Mas isto tudo é complexo. A todos, meus correligionários ou adversários exijo o mesmo: honestidade, entenda-se, honestidade inteletual (sem esquecer todas as outras, claro, mas é de honestidade inteletual que estou falando). A muitas das respostas que estão lhe dando, faltam uma e outra, humildade e honestidade, respeito pelo outro.

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muito boa, deu enfase a pontos muitos interessantes sobre politica

Como a explicação religiosa, para a existência do universo e o surgimento da vida, pode ser verdadeira?

Se tudo o que já existiu, existe ou ainda existirá...
Evoluiu da mesma matéria de que o universo é formado...

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A explicação religiosa pode ser verdadeira para o homem.

A Bíblia responde à pergunta decisiva do homem, que é a questão do fim, do sentido e finalidade últimos da existência e do mundo (Ernest Bloch, filósofo marxista e ateu).

A Bíblia é um livro religioso e não um livro científico, só para quem não compreende isso é que tem o conflito com Galileu e Darwin.

A pergunta essencial religiosa é: O QUÊ OU QUEM TRAZ LIBERTAÇÃO E SALVAÇÃO?

As perguntas e os pressupostos da Ciência são outros.

Há diferença entre Español e Castellano ? Se há , qual é ?

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Como já lhe responderam, em Espanha tem muitas línguas:
el catalán, el gallego (o gallego-portugues) y el leonés, el bable o asturiano, el andaluz, el mallorquín y otros dialectos.
O catalão, o galego, o leonês, o asturiano, o andaluz, o maiorquino, etc. Só que a língua que começou por se falar em Castela, a região que se impôs a toda a península com exceção de Portugal, tornou-se a língua predominante. Tem quem advogue que se devia chamar Castelhano a essa língua, visto que todas as outras referidas também são espanholas. Mas como a tendência é chamar o mesmo nome à língua e ao país, assim ficou espanhol. Nos países de língua espanhola, penso que nem sequer se pôe a hipótese de se designar por castelhano. Castelhano seria só a variedade específica de Castela, ficando o espanhol internacional e da América Latina de fora.

Que é spleen, prosélitos, açotéias?

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spleen - melancolia extrema, desejo de autodestruição, onde a morte é a unica solução definitiva para os problemas do homem

prosélito - Indivíduo que aderiu a uma doutrina, idéia ou sistema. Partidário, sectário.

Açoteia - A construção urbana característica de Olhão são as casas de pedra e cal.

As casas são cobertas por uma açoteia e um mirante.

A palavra açoteia vem da palavra árabe " sutajha".

A açoteia é um terraço descoberto e servia para secar frutos, cereais e peixe.

A açoteia e o mirante também serviam para vigiar a ria, a costa e o mar.

O uso do você em Portugal

http://ogajo.wordpress.com/2006/06/12/vocesices/

O vocábulo [você] tem a sua origem por volta séculos XVI, XVII, época em que a língua portuguesa se consolidou e tomou as formas que tem hoje (especialmente ao nível da fonética e do léxico), como abreviação da forma [vossa mercê], usada no tratamento à nobreza, clero e demais alimárias que mandam (ou pelo menos tentam) no pessoal.
Ora, esta forma de tratamento quando cristaliza, ou seja, quando se institucionaliza, começa a sofrer os efeitos de erosão que resultam do princípio da economia linguística, formulado, salvo erro, por Jakobson. Que quer isto dizer no caso do [vossa mercê]? As pessoas ao usarem a língua, como em qualquer outra coisa, tendem a ir sempre pelo caminho que pensam ser o mais fácil e o mais curto e, quando essas mesmas pessoas não sabem escrever nem ler, o discernimento da composição sintáctica e morfológica de uma expressão já cristalizada pode ser difícil. Assim aconteceu o [vossa mercê] veio dar em [vocemecê] (que ainda conta com alguma frequência de utilização por idosos em zonas rurais de Portugal), em [vosmecê] (expressão ainda utilizada com alguma frequência nas zonas rurais do Brasil) e finalmente em [você]. A utilização da expressão [você], neste momento, é generalizada na língua portuguesa, ainda que a diferntes níveis:

1) em Portugal:

a) usada como forma de tratamento da segunda pessoa do singular, em substituição do pronome [tu] e respectiva conjugação verbal, em relação a desconhecidos, pessoas mais velhas e superiores hierárquicos (seja lá isso o que for), se bem que as elites institucionalizaram que o uso da expressão [você] deve ser evitado por deselegância (!!!), preferindo o uso simples da forma verbal na terceira pessoa, ou o uso da forma [senhor];

b) o seu plural [vocês] usada como forma de tratamento da segunda pessoa do plural, em substituição do pronome [vós] e respectiva conjugação verbal, especialmente a sul do Mondego.

c) usada por algumas elites portuguesas como forma de tratamento da segunda pessoa do singular, em substituição do pronome [tu] e respectiva conjugação verbal, em relação a familiares e amigos, reservando o tratamento com a forma [tu] e respectiva conjugação verbal para o tratamento de pessoas, supostamente inferiores hierarquicamente (o inverso da alínea a) - agora também está na moda as elites comerem migas com carapaus e as não-elites comerem costeleta de novilho engordada com hormonas (antes era ao contrário)).

2) Brasil: quer o seu singular [você], quer o seu plural [vocês] são usados como forma de tratamento da segunda pessoa, quer singular, quer plural, de modo geral. É generalizada a abreviação estas expressões, na oralidade para /cê/ e /cês/. As formas [tu] e [vós] é muito pouco usada e, mesmo assim, conjugada com a terceira pessoa (ex: tu vai); excepção: as representações de peças, séries e filmes históricos ou que se baseiam em textos clássicos da língua portuguesa (também os há com origem no Brasil).

Nota 1): a língua portuguesa sofreu, no Brasil, uma simplificação que passou pela redução do número de pessoas verbais: das seis (1) do português europeu antigo e moderno a norte do Mondego passaram a quatro (2) (assim como no português europeu a sul do Mondego passaram a cinco (3), situação que é análoga com a que se passou com o inglês: o [thou] (tu) de Shakespeare foi completamente substituído por [you] (vós/tu) e denota a tal economia linguística de que falei há pouco.
(1) eu sou, tu és, ele/ela é, nós somos, vós sois, eles/elas são.
(2) eu sou, você é, ele/ela é, nós somos, vocês são, eles/elas são.
(3) eu sou, tu és, ele/ela é, nós somos, vocês são, eles/elas são.

Nota 2): Os emigrantes e estudantes brasileiros em Portugal tem alguma dificuldade em conjugar os pronomes [tu] e [vós] com a segunda pessoa verbal.

3) África: usada como forma de tratamento da segunda pessoa do singular, em substituição do pronome [tu] e respectiva conjugação verbal de um modo mais ou menos generalizado, isto apesar de os falantes de português destes países não terem, normalmente, qualquer dificuldade em conjugar o pronome [tu] com a segunda pessoa verbal. No plural o uso da forma [vocês] é generalizado.

Uma nota pessoal: quando vim da Alemanha com 5 anos, os meus pais ensinaram-me que deveria tratar os mais velhos por [você], uma vez que não gostavam de “passar vergonha”; obrigaram-ne mesmo a que passasse a tratá-los por [você] para que me habituasse.

Uma nota política: no pós-25 de Abril houve uma prática social que consistia no tratamento por [tu] a quem quer que fosse, seguindo o espírito igualitário das várias doutrinas socialistas que dominavam a opinião na altura.

Duas notas políticas, sociais e etimológicas e semânticas: dada a origem das expressões [vossa mercê/você] e [senior/senhor], a primeira com sentido subalternizante directo (estou à vossa mercê, senhor), a segunda que em latim significava “o mais velho”, evoluiu semânticamente para terratenente (proprietário de terras) em português arcaico (conde de Alfarrobeira e senhor de todalas terras do seu termo (podem ler-se muitos documentos redigidos de uma forma semelhante a esta na Torre do Tombo)), evoluindo para português actual com o sentido de pessoa desconhecida.
Como acredito na igualdade de todos os homens, parece-me redutor e subalternizante colocar-me “à mercê” de alguém, ou tratar alguém como se fosse o proprietário da terra onde vivo, ou mesmo proprietário da minha “alma”, como se diria na Idade Média (contudo como falante do português de Portugal do século XXI, utilizo as convenções impostas pela sociedade portuguesa, não lhes atribuindo as cargas etimológico-semânticas que influenciam o seu sentido).

Nota universal: o galego-português, dada a sua importância como língua universal, falada como idioma oficial em 8 países e 2 territórios em 5 continentes, é um factor de união entre povos e culturas. Como há outro princípio linguístico que revela que a língua é fluida e dinâmica, e não estática, deve ser promovido o intercâmbio entre os falantes da mesma língua, para que as variedades faladas em cada território não se afastem demasiado das outras, criando assim novas línguas (o que acabará por acontecer mais cedo ou mais tarde (digo eu, em pleno exercício de futurologia, por analogia com o latim).


Publicado por: Gaspar Solipa em março 29, 2007 09:54 AM

O uso do "você"

O uso do "você" em Portugal é muito ingrato. Ultimamente tem sido inclusive difícil convencer os nossos alunos de que devem ter cuidado com o emprego do "você". Chega a haver até conflitos entre alunos que insistem em tratar as suas professoras por "você" e não compreendem quando essa forma de tratamento é rejeitada. Será que a língua já adoptou o você e nós professores ainda não sabemos? O caso é que se existe diferença entre o "você" implícito e o "você" explícito, o primeiro está no âmbito do "dobrar" a língua quando se fala com alguém tido por nosso superior. Assim, sempre tratei os meus alunos por "você" implícito, mas no plural nunca tive pruridos em empregar o "vocês" explícito. Nos testes escritos, ao contrário de quase todos os meus colegas, usei sempre o "tu". Justifico com a necessidade de desfazer ambiguidades possíveis na 3ª pessoa e com o facto de, na realidade, não me estar a dirigir a ninguém, senão a um aluno abstracto. Aluno abstracto trato por tu, aluno concreto até já tratei por "senhor", o que me trouxe rejeicões sobretudo no 7º Unificado... Ora, estas questões de emprego alocutivo , de interpelação do nosso interlocutor, no português de Portugal são muito complicadas. Sinto falta dum pronome de forma plena como o "você". Este recurso a formas delocutivas para disfarçar interpelações que podem eventualmente ser mal recebidas, o hábito de tornar o "você" implícito é gerador de ambiguidades. Por exemplo, a frase "Quando vierem novamente cá a casa, mostrar-lhes-ei a minha estufa de plantas exóticas” pode ser compreendida como "Quando (eles) vierem novamente cá a casa, mostrar-lhes-ei ( a eles) a minha estufa de plantas exóticas" como pode ser compreendida como "Quando (vocês) vierem novamente cá a casa, mostrar-lhes-ei (a vocês) a minha estufa de plantas exóticas". A frase numa compreensão delocutiva confunde-se com a mesma frase numa interpretação alocutiva. Os próprios interpelados podem ficar hesitantes quanto à interpretação da frase. Por isso, vejo muitos falantes usarem um sistema híbrido: "Quando (vocês) vierem novamente cá a casa, mostrar-vos-ei ( a vocês) a minha estufa de plantas exóticas". Também , ao falar com os alunos não digo :"Abram os seus livros na página X", mas sim "Abram os vossos livros na página X".

Publicado por: Gaspar Solipa em março 28, 2007 12:34 PM

"Portugueses e brasileiros separados... pela Língua Portuguesa"

Costumo dizer: "Portugueses e brasileiros separados... pela Língua Portuguesa". Andei lendo na Net textos acerca da Língua Brasileira:

http://lingua-brasileira.blogspot.com/
http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?pid=S0009-67252005000200016&script=sci_arttext


Há um divórcio muito profundo entre o que ensaiam os filólogos tradicionalistas e lusófilos e o que pensam e praticam os escritores. Os primeiros fazem finca-pé na defesa das normas lusas. Perguntei certa feita a um professor se ele considerava erro, numa prova, o aluno escrever - eu vou lhe visitar hoje. Imediatamente respondeu que sim. E se seu filho, na mesa, disser coisa semelhante, que fará? Ele embatucou.

Quando, 21 anos depois de ter vindo do Brasil, lá voltei pela primeira vez, corri livrarias para comprar manuais de ensino do português, gramáticas e traduções em português de obras de linguística e comunicação. Nas gramáticas fui encontrar um conceito de norma-padrão que me espantou. Cheguei a ler uma versão do uso dos pronomes ditos clíticos que não deixava de ser uma boa descrição das regras seguidas no português de Portugal. Era uma gramática pedagógica, ou tradicional, senão normativa. Nessas gramáticas escolares, para meu espanto, a norma era ainda a norma lusa. Eriçaram-se-me os cabelos. Aquelas gramáticas, a serem seguidas, poriam um brasileiro, talvez um estudante aplicado, a dizer "eriçaram-se-me" os cabelos. Então e a próclise brasileira? Interroguei-me acerca daquele conceito de norma-padrão tão arredio da realidade linguística que escutava à minha volta. Via o meu irmão incapaz de pronunciar "pneu", insistindo no "pineu". E através dele compreendi o "show" que dei numa papelaria, vinte anos antes, ao pedir “spit fix”, que me saiu qualquer coisa mais assobiada do que falada. A norma viva que verificava à minha volta, no centro de São Paulo, nada tinha a ver com a norma estipulada nas gramáticas escolares. E tinham sido escritas por professores brasileiros! Foi assim que fiquei alertado para esse conceito peculiar, a meu ver, de norma-padrão. Não o conjunto de regras efectivamente seguidas na comunidade, mas um ideal linguístico extraído da história da língua, dos escritores tomados como modelo, da língua artificial que se convencionou ser a língua portuguesa “correcta”. E que no Brasil, tal como em Portugal era a mesma! Depois, de volta a Portugal, fui-me apercebendo que também cá os nossos eruditos têm o mesmo conceito de norma-padrão, o qual nada tem a ver com o que efectivamente se diz. Todos falamos mal o português. A norma-padrão não é falada em lado nenhum. É uma utopia. Concluí que eu é que não percebi nada das aulas na faculdade quando falámos em estudos normativos, descritivos e explicativos da língua. Não percebi nada do conceito de gramática do Chomsky. Até passou pela minha cabeça a possibilidade de se fazer uma descrição, senão uma explicação da norma! Misturei tudo. A norma-padrão como mais uma variedade da língua da qual seria possível fazer a descrição? “Mas que negócio é esse?”, retornei ao brasileirismo da infância. Quase que parto para um discurso inspirado em Martin Luther King: “Eu tive um sonho. Sonhei com um estudo não normativo da norma. Um estudo atento ao que efectivamente se diz, atento às regras efectivamente seguidas por aqueles que são tidos como os bem-falantes do português, quer em Portugal quer em São Paulo, Rio ou Luanda”. Temos um idioma peculiar, onde co-existem várias normas-padrão. Pessoalmente, horripila-me que alguém se lembre de falar em Língua Brasileira. A mim parece-me mais o português dos trópicos. Embora reconheça que não consegui compreender a Tereza. E se percebi, não gostei. Pois. "Portugueses e brasileiros separados... pela Língua Portuguesa"
Mas eu tenho uma atitude inclusiva. Estou desconfiado que António José Saraiva tinha razão em dizer que o Português e o Espanhol eram dois dialectos da mesma língua ibérica!

Forum da língua portuguesa

Já há algum tempo que conheço o grupo de notícias "fr.lettres.langue.française" e sob vários aspectos gosto mais dele do que do nosso ciberdúvidas. Claro que o ciberdúvidas é o ciberdúvidas e (quase) ninguém o põe em dúvida. No entanto, nem sempre me satisfaz. Por isso, tenho pensado que um grupo de discussão dedicado à língua portuguesa seria bem-vindo. Depois encontrei este "sítio" e tenho pensado que ele poderia dar origem a qualquer coisa mais do estilo do "fr.lettres.langue.française", não se limitando ao campeonato nacional da língua portuguesa. De certo modo, seria um ciberdúvidas mais democrático, no sentido de estar aberto a todas as colocações e debates. Mais do que um concorrente do ciberdúvidas, seria um complemento, um "sítio" em que falantes do português de todo o mundo se ajudariam no gosto e conhecimento da nossa mãe-língua. O que acham?

Ele é distraído, senão parvo.

Sem querer defender a posição da CTC, mas tentando apurar se aquele "senão/se não" é pegado ou despegado,não vou aduzir argumentação de gramáticas, seja a de referência ou outra, mas aplicar um pequeno teste. Quando se trata de "se não" em duas palavras, poderemos sempre, com óbvias alterações de sentido, apagar o "se" ou o "não". Assim, "ele é distraído, se parvo" não é possível. "Ele é distraído, não parvo" também não é possível. Logo temos a palavra "senão".

Ainda o « não fosse entornar-se »

Ora vejam :

o clítico poderá estar antes do verbo auxiliar ou semiauxiliar (ex. Nenhum aluno o anda a ler; Sei que ele me veio visitar esta semana) ou depois do verbo principal (ex. Nenhum alunoanda a lê-lo; Sei que ele não veio visitar-me esta semana). Isto acontece provavelmente porque estas construções contêm um verbo considerado auxiliar ou semiauxiliar, mas que mantém ainda algumas características de verbo pleno, logo, o clítico tanto pode deslocar-se para antes da locução verbal (à semelhança do que acontece nos tempos compostos construídos com um verbo puramente auxiliar, como se se tratasse de um só verbo) como pode manter-se ligado ao verbo principal, de que depende semanticamente.
http://www.priberam.pt/duvidas/duvidas_detalhe.aspx?id=817

Numa gramática on line brasileira, e repare-se que a próclise é mais habitual no Brasil, encontrei o seguinte:
É interessante observar que se a palavra negativa precede um infinitivo não flexionado, o pronome pode vir depois do verbo: Calei para não a magoar. Calei para não magoá-la. / Saí para não os incomodar/para não incomodá-los.
http://kplus.cosmo.com.br/materia.asp?co=51&rv=Gramatica

Bravo de Esmolfe

Um dia fui ao supermercado, tendo sido abordado por uma visitante que estava a lançar um dicionário. A frase de promoção desse dicionário era que ele era o único dicionário português que trazia bem o pêro bravo de Esmolfe. Para meu espanto, a versão desse dicionário estava errada, e por estar errada, já não me lembro qual era. Gostava que vissem a cara da menina quando lhe expliquei que o pêro era bravo e era de Esmolfe, uma aldeia ou vila perto de Penalva do Castelo. E logo, o certo era "pêro bravo de Esmolfe". Lembrei-me desta história ao ler a argumentação da CTC relativa à pergunta da tecelã. "Já tecelã, que encontramos em dicionários de origem brasileira, não será legítima no português «europeu», nem consta dos dicionários portugueses". Será, não será? Problema dos dicionários portugueses. Depois, na circular que enviaram aos concorrentes dizem esta pérola: "só poderá vir a fazer parte do léxico usado em Portugal num Vocabulário Comum, quando o novo Acordo Ortográfico entrar em vigor, o que não é ainda o caso". Isso é que era bom! Ou em Portugal efectivamente se usa tal palavra e ela faz parte do léxico usado em Portugal ou não vai ser um Vocabulário Comum que irá fazer com que se adopte tal palavra. Sei perfeitamente o que significa "bicha" no Brasil, mas isso não impede que me ponha na bicha, nem que diga ao meu irmão brasileiro (os meus irmãos são todos brasileiros!): "Ena, qu'a granda bicha!". Só fiquei admirado com a resposta: "Ondji? ondji?" Por acaso era uma fila enorme de carros na ponte...

Senão não

Parece mentira, mas há divergências nos Prontuários relativamente ao senão/ se não. Uso um critério, que é o de apagar o "se" ou o "não", além de introduzir um pronome entre o "se" e o "não", para fazer a distinção. Assim, se puder apagar um deles, concluo que é "se não" separado. Se não puder, que é o caso, concluo que é "senão" pegado.. Mas já reparei que nem sempre esta técnica coincide com alguns prontuários. . Estou de acordo: qual a dúvida com a 15 d)? E qual a dúvida com a 19 c)?
Na 9, a hipótese da integrante não se põe. O "tão ... que" é o cânone das consecutivas.
Na 14, há a hesitação entre o "enganá-la" e o divertir-se à sua custa". Acho que o sentido mais genérico é !enganá-la" e que o outro sentido pode ser derivado dele. Ao enganarmos alguém, divertimo-nos à sua custa.
Na 29, as gramáticas são taxativas quanto ao "meio": "a porta está meio aberta".

Intuição linguística

Gosto de usar a intuição. Ainda acredito na concepção da competência linguística do Chomsky. Acredito que haja um falante nativo ideal que saiba o português padrão, ou seja, que o português padrão exista mesmo e não seja uma pura abstracção retirada dos grandes escritores ou de estádios ultrapassados da língua. Acho que existe mesmo na sociedade uma norma padrão e que é possível perante um enunciado dizer-se se ele está de acordo com as regras da língua padrão ou não. E não se trata de gramática normativa, trata-se de fazer a descrição de uma variedade específica que acontece ser a norma padrão. Um estudo descritivo ou até mesmo explicativo da norma. Já vou no meu terceiro sotaque e sei que não sou alheio a interferências linguísticas. Já me aconteceu os alunos reclamarem do modo como pronunciei “subsistência” e acabei por apurar que o meu “z” e a minha total incapacidade em pronunciar o “s” como “s” afinal vinham do Brasil e do “i” epentético que os brasileiros usam ( o “s” fica entre vogais, subisistência”) e que eu já não uso. Enfim, já não é um sotaque brasileiro, mas ainda não é totalmente português (o “z” ainda permanece). Assim, com algumas ressalvas, considero-me um falante da norma padrão, mas da norma viva, seguida de modo implícito. Interessa-me como as pessoas efectivamente falam à minha volta. A norma padrão que se verifica concretamente. Ora, esta norma padrão nem sempre se reduz ao que ficou registado nos dicionários e nas gramáticas. Os dicionários e as gramáticas estão sempre atrasados.
A CTC parece não pensar assim. Contra a língua viva, se preciso for, faz finca-pé na letra das obras de referência.
Se na 29 a resposta certa for a c), temos um exemplo do que digo. A norma padrão já não tem a 2ª pessoa do plural, a CTC ressuscita-a. Existe uma regra que diz que com o “não” o pronome vem antes do verbo. Existe ainda outra regra que diz que o auxiliar atrai o pronome. Por melhor que nos soe “não fosse entornar-se”, temo (já entreguei o teste) que vão recorrer às regras, como recorreram no caso de “merecer/ pervaricarem”. O “pervaricarem “ prova que o infinito flexionado não foi visto como erro, mas posteriormente, veio à baila a regra do mesmo sujeito ou de sujeito diferente para seleccionar um ou outro dos infinitivos e assim foi feito.

SENÃO e SE NÃO

Se não queres senão beber
Qualquer dia cais doente;
Se não fazes por comer,
Não és senão imprudente.
Se um pronome podes pôr
Entre o SE e o NÃO - cuidado
Não esqueças, caro leitor,
Que o SE NÃO é despegado.
E nas palavras em ão
Que mudam o ão em ões
O substantivo senão
Faz no plural senões.
Pedro Pires, Ortografia
SE NÃO
SE: conjunção condicional
NÃO: advérbio de negação
SE NÃO - exprime condição
Ex.: Se não fumar, posso poupar uns euros.
Vou a casa do Gonçalo se não o encontrar na Faculdade.
SENÃO
1. Conjunção com o sentido de quando não.
Ex.: Ricardo, põe a persiana depressa, senão a tia Maria nunca mais se cala.
2. Advérbio com o sentido de: somente, apenas.
Ex.: A Filipa não comeu senão dois rebuçados de morango.
(comeu apenas).
3. Preposição com o sentido de excepto.
Ex.: A Marta não gosto de outro gelado senão de chocolate e noz, mas agora não pode comer.
4. Nome com sentido de: contra, inconveniente, defeito, mácula.
Ex.: Não há bela sem senão.
Dinis, parece-me bem, mas há um senão.

http://lusografias.wordpress.com/2006/09/23/senao-e-se-nao/

O importante é o sujeito

1- O fenómeno gramatical existe
2- A sua descrição em termos de concordância com o nome predicativo, presente em gramáticas tradicionais ou normativas, portuguesas e brasileiras, recorre a uma nova regra "ad hoc", insólita e estapafúrdia
3- É mais simples aceitar uma inversão sujeito- nome predicativo e manter a regra da concordância com o sujeito ("o importante é o sujeito")
4- Quem escreve ou fala é que decide usar uma construção ou outra, com a obtenção dos sentidos que pretende
5- Por vezes, quando nome predicativo e sujeito têm o mesmo número e pessoa, pode ser difícil decidir qual constituinte tem qual função sintáctica

Quem decide somos nós

QUEM DECIDE SOMOS NÓS


Não, não é um comunicado da CTC do Campeonato Nacional da Língua Portuguesa. É mais um exemplo da concordância com o nome predicativo do sujeito, nos termos da gramática de referência e da CTC, ou da inversão sujeito-nome predicativo, nos termos que tenho defendido. Procurei no Google e fui remetido para muitos "sites" de gramáticas brasileiras que tratam a questão em termos de concordância especial do verbo com o nome predicativo do sujeito. Mantenho a minha análise, mas isso permitiu-me coligir um número considerável de exemplos. Desses, saliento aqueles que implicam também a concordância em pessoa, pois é mais fácil aceitar o fenómeno e a descrição que dele faço.
Vou limitar-me a listar alguns exemplos:
"O Gaspar Solipa não sou eu"
"Os candidatos somos nós"
"O inferno são os outros"
"O Estado sou eu"
"Quem discorda és tu?"
"Portugal somos nós"
"O problema da empresa são os funcionários desmotivados"
"A prioridade agora são os programas sociais"
"Nos relatórios consulares o tema mais focalizado são as escolas italianas"
"O público serão os condutores recém-encartados"
"A paixão da Sílvia sempre foram os felinos"
"O problema foram as perguntas mal construídas, queixaram-se os candidatos do CNLP"
"O que houve na terceira edição do CNLP foram brigas e discussões intermináveis"
" O que não falta são erros e mais erros no segundo teste do CNLP"
"O prato do dia são enguias fritas com arroz de tomate"
"Amor são só alegrias"

Como esta frase é simpática, termino aqui.

Campeonato Língua Portuguesa

Chegámos a um ponto óptimo em que já não nos interessa o "campeonato nacional da língua portuguesa". Interessa-nos a LÍNGUA PORTUGUESA, com todas as suas dificuldades, e falo das suas dificuldades reais e não das artificiais fabricadas por uma Comissão inadjectivável

Migalhas é pão-3

Resposta a: quimxinfrim em março 12, 2007 01:14 AM

Saí do âmbito da gramática de referência, contestando-a, aliás, no que diz respeito à descrição do fenómeno gramatical em apreço. Até o nosso Fernando Pessoa se "atrapalhou" com frases desse tipo e forçou a concordância com o que se julga ser o sujeito, mas que eu afirmo ser o nome predicativo topicalizado. (Agora não tenho à mão o Fernando Pessoa para dar exemplo do que afirmo). É uma frase do tipo "tudo são rosas", em que ele optou por "tudo é rosas". Claro que as duas versões são legítimas. Não se trata de uma regra. Existem as duas construções: SUJ + V + NP assim como NP + V + SUJ. O que é regra é a concordância com o sujeito. E é claro que se obtêm matizes semânticos pela deslocação dos constituintes. O nome predicativo transforma-se no tópico da frase, que parece ser uma prerrogativa do sujeito. Mas não fui eu que inventei esta análise. Ela é pacífica no âmbito da gramática generativa.

O importante são as dúvidas.

Migalhas é pão-2

Publicado por: O Abençoado em março 10, 2007 03:56 AM

Boa noite, Gaspar Solipa.

"É que a concordância faz-se sempre com o sujeito e nem poderia ser de outro modo." - Certo!

Mas se em "pão é migalhas" o sujeito é o pão, em "migalhas é pão", o sujeito é [são] migalhas.

Ou não? :-)
Resposta:
Não. É sempre "pão". Podemos alterar a ordem dos constituintes. O nome predicativo "salta" para a cabeça da frase, enquanto o sujeito vai para o fim. É habitual dar-se como exemplo "Tudo são rosas". As gramáticas tradicionais não costumam analisar as coisas assim, mas assim tem de ser. Há tempos vi um anúncio institucional em que aparecia a frase "Se não vês o perigo, o perigo és tu", que me parece ser conclusiva quanto à análise em que há uma inversão do sujeito e do nome predicativo do sujeito. Gostei dessa frase porque não se limita à concordância em número e inclui também a pessoa ("o perigo é tu" está fora de questão e é fácil de ver que é "tu és o perigo", posto às avessas. O mesmo se passa em "migalhas é pão".
Em "o sujeito é migalhas", mesmo que fosse "migalhas é o sujeito", o sujeito é sempre "o sujeito".

Migalhas é pão

Estive a ler muitos dos posts aqui colocados (http://lua.weblog.com.pt/arquivo/384720.html) e decidi comentar algumas das questões debatidas: 1- a questão do "migalhas é pão" ou "o importante são as dívidas" ou "tudo são rosas" e acrescento eu, "se não vês o perigo, o perigo és tu", "quem não percebe nada disto és tu" ou "o melhor do mundo são as crianças". Inequivocamente, estas frases estão correctas. O que não está correcto é a descrição do fenómeno gramatical que aqui se verifica. É que a concordância faz-se sempre com o sujeito e nem poderia ser de outro modo. Que raio de regra seria essa de a concordância se fazer com o nome predicativo do sujeito? Vou pôr todas essas frases na ordem canónica SUJ- V- Nome predicativo: "pão é migalhas", "as dívidas são o importante", "rosas são tudo", "tu és o perigo", "tu és quem não percebe nada disto", "as crianças são o melhor do mundo". O que se passa é que o nome predicativo é deslocado para tópico da frase e o sujeito é deslocado para o fim, mas a concordância faz-se de acordo com a regra de sempre. De propósito, recorri a algumas frases em que não se consegue dizer que o sujeito é impessoal, ou lá o que é.
2- "Os chocolates que eu comprei eram deliciosos" Essa frase resulta de outras duas: "os chocolates eram deliciosos", "eu comprei os chocolates". É fácil ver que em "eu comprei os chocolates" os chocolates é o complemento directo, o qual é pronominalizado em "que". Para evitar a repetição de "os chocolates" substitui-se o SN por "que", que vai para o topo da frase: "Os chocolates [os chocolates]eu comprei eram deliciosos". O que é que eu comprei? Que ou quais chocolates.

domingo, junho 03, 2007

Por favor o que são códigos orais e códigos escritos?

Você não fala como escreve nem escreve como fala. Falar ou escrever implicam usos diferentes da língua, de acordo com a situação de comunicação. As duas situações são completamente diferentes. Numa seu interlocutor está presente, na outra está ausente. Voc~es estão face a face e na mesma situação. Na outra, vocês estão distantes e em situações diferentes. Numa, vocês estão no mesmo momento, a comunicação é instantãnea, na outra, vocês estão em tempos diferentes, a comunicação é diferida, você escreve agora e seu interlocutor, no caso de ser determinado, lê daqui a algumas horas, dias, meses ou anos! Numa você pode recorrer também ao seu corpo, seus gestos, sua mímica, expressões faciais, atitudes corporais, distância ou proximidade, seus tons de voz, sua meiguice, etc., para veicular sua mensagem. Noutra você apenas dispõe da folha de papel em branco e só pode veicular sua mensagem linguisticamente. Numa você é espontânea, repete-se, hesita, procura o termo próprio ou adequado, deixa-se interromper... Noutra você tem tempo para reflectir, organiza a totalidade do seu texto, dá-lhe uma estrutura, planifica-o, escolhe uma estratégia discursiva e executa-a. Pode ignorar ou simular uma interacção com quem a vai ler. Na outra você está constantemente sujeita á interacção, quer queira ou não.

Mas prefiro falar em discursos orais e discursos escritos. Evito falar em código. A verdade é que temos duas mídias, a mídia oral e a mídia escrita. Duas situações e suas variantes. Por vezes temos a oralidade na escrita e por vezes temos a escrita na oralidade. Muitos textos que se realizam oralmente foram previamente escritos.

Qual é a palavra?

Poxa vida, vi no jornal a alguns dias uma palavra, que não me lembro de jeito nenhum, na qual fui buscar seu significado no dicionário.
Lembro bem que ela significa "uma idéia ou frase mentirosa, dita como verdade absoluta de forma a induzir alguém a um erro".

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Sofisma. Por definição, o sofisma tem o objetivo de dissimular uma ilusão de verdade, apresentado-a sob esquemas que parecem seguir as regras da lógica.
Para ilustrar, mostramos a seguir um exemplo de sofisma bastante conhecido: O problema de Deus e da Pedra.

"Deus, o todo poderoso, foi desafiado a criar uma pedra tão pesada que nem ele pudesse carregar. Ele aceitou o desafio, mas logo percebeu que se criasse essa pedra estaria impossibilitado de levá-la, deixando de ser todo poderoso. Por outro lado, se não fosse capaz de criar tal pedra deixaria de ser todo poderoso também."

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That's great ... é isso mesmo! Vc não tem idéia de como tentei lembrar essa palavra esses dois últimos dias!
Preciso localizar fabricante artesanal de enchidos do tipo alheiras, farinheiras, chouriços no Rio de Janeiro?
Sei que em Teresópolis existe uma senhora que faz alheiras, mas onde ?

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Enchido ou embutido depende da variedade do português. Em Portugal se você falar embutido ninguèm vai entender. O correCto é enchido mesmo. A primeira vez que comi alheira, a alheira veio de ... São Paulo! Nem sequer conhecia. Mas uma senhora portuguesa de Mirandela, morando em São Paulo, enviou-me algumas alheiras para me mostrar que em São Paulo também se faziam belíssimas alheiras. Foi a primeira vez que comi. Hoje não perdoo alheira com grelos e tem de ser de Mirandela. Posso perguntar ao meu irmão onde é que essa senhora mora, mas é em São Paulo.
Qual a sua opinião sobre como organizar o ORÇAMENTO DA FAMÍLIA? Veja exemplo...?
1 - Você acha que homem e mulher devem juntar os ganhos, pagar as contas e decidir juntos os investimentos:
EX: H ganha: 700 reais/ M ganha: 1 200 = Família 1 800 reais, aí junta-se todas as contas e se paga? E os 2 decidem juntos o que vão fzr com o resto?

2 - EX: H ganha: 700 reais/ M ganha: 1 200... eles devem 900 reais, aí o H paga 450 reais e a M 450 reais, e o que sobrar cada um decide o q fzr c a sua parte?

3 - Ou o homem assume a casa e o salário da mulher fica p ela gastar no que quiser....

4 - Ou outra forma?

CASO ACHEM A PERGUNTA INTERESSANTE, ESTRELA, POR FAVOR! VALEU!

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Até fico admirado quando ouço alternativas diferentes daquela que sempre foi a minha. Tudo ao monte e fé em Deus. Chapa ganha, chapa gasta. O que é de um é do outro. Vocês não moram na mesma casa? Não comem da mesma panela? Atualmente uso um programa, Ace Money, para controlar nossas contas. http://www.mechcad.net/products/acemoney...
Temos que gastar menos do que ganhamos e temos de ter mais do que devemos. Estes são os princípios. Neste momento não conseguidos, mas estamos melhorando, isto é, conseguindo pagar tudo que devemos.

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Gostei da sua resposta! Tbm concordo com vc! Tem gente q nao compreende q o casamento quer dizer união em todos os aspectos, inclusive o financeiro! Quem não pensa assim, é pq ainda nao compreendeu o q signific ta casado! Valeu pela dica do prog. mas, ele não expira? como usa-lo?

Vc já leu ou ouviu alguma coisa errada e achou que estivesse lendo/escuntando um absurdo ?

Agora pouco um menino perguntou sobre proposta provisória, eu li rápido e entendi próstata provisória, ai, pior que isto foi eu perguntar pro meu chefe se ele estava vestido de cebola porque estava com um montão de blusas e ele ficar vermelho de vergonha respondendo que não usa ceroula.

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Um dia fui ler a lista dos alunos e tinha uma aluna com o nome Magina. Pensei logo que teria algum erro, mas acabei perguntando e fiquei sabendo que afinal a moça se chamava Marina. No ano seguinte, saiu novamente a lista da classe com o nome "Magina". Agora descubram o apelido que puseram nela...

Minha sogra, que tem loja de artigos eléctricos, aconselhou um cliente a meter a p.i.c.h.a ao contrário. Lógico que era a ficha.

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Amei, contei p/todo mundo do escritorio. Beijos.

Quero saber se chove dia 20 de Outubro.?

como que é o tempo no dia 20 de outubro?

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Pode ter a certeza que chove.
Só não sei onde!
Mas deve ter algum lugar no mundo onde vai chover nesse dia.

Quais as influencias do pais do Congo no Brasil hoje em dia?

queria saber quais as influencias do Congo nas areas culturais do brasil hoje em dia

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Não lhe sei responder, mas faço-lhe notar que o Congo abrange o norte de Angola, o ex-Congo Belga (República Democrática do Congo) e o ex-Congo Francês (República do Congo). O reino do Congo foi durante séculos um protectorado português. Deve ser daí que vem a influência no Brasil, através da escravidão.

Qual a diferença entre emprego delocutivo e emprego alocutivo duma expressão?

Teste ao Fabio.... Estou esperando para ver quanto tempo ele leva a responder corretamente a minha pergunta.

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Já me chamaram , ó gajo. Mas nã respondi. Na minha terra, só se diz gajo quando falamos dum gajo a outro gajo. Mas ao gajo não dizemos ó gajo. Podemos dizer eu sou um gajo, mas quase nunca, aí dizemos eu sou um homem ou a minha pessoa. Quando estamos a falare com um gajo, dizemos ó pá. Óspois vem outro gajo e nós dizemos.: aquele gajo é lixado, mas não dizemos ò gajo lixado ó gajo. Cheguei ao Brasil e aprendi a dizer cara para gajo, cara para ó pá e mais aquele cara para aquele gajo. Lá de alocutivo e delocutivos nã sei nada. Mas é assim que se fala, na minha terra.

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Na sua inocência, que não é burrice, o Manoel da Cal sabe a diferença entre elocutivo, delocutivo e alocutivo. Qundo falamos de nós mesmos, quando falamos com os outros, quando falamos de outrem.

Vc adota a FILOSOFIA do CAVALO na parada de 7 de setembro,?

Cagando, andando e sendo aplaudido?

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Gostei, Carolina. O mê primo Zé Carlos está sempre falando: Os cães ladram e a caravana passa. Mas: Cagando, andando e sendo aplaudido... olha vai passar a ser meu novo lema. Até vou fazer inveja ò meu primo Zé Carlos! Cagando, andando e não estar nem aí pròs aplausos!

A minha filosofia, a mais alta filosofia a que cheguei ao fim de 56 anos de vida, exprimo-a com uns versos populares aqui no Alentejo: Era, não era, andava lavrando e tinha um filho chamado Fernando. Nem toda a gente compreende o alcance desta filosofia. Ficam obtusos olhando para mim. Não compreendem a deriva ontológica que o homem enfrenta nos nossos tempos (Era, não era). A questão do ser e do não ser, do ser e da aparência. A incerteza que rodeia o ser. "Andava lavrando" O homem com uma única certeza: o trabalho. Estamos condenados ò trabalho, essa é que é essa. "E tinha um filho chamado Fernando". Fernando para rimar com o "lavrando". Também rima com o "cagando". O nome do filho também não interessa, o que interessa é que na precaridade do ser lá nos vamos reproduzindo. Agradeço a sua contribuição para o enriquecimento da minha filosofia. "Era, não era andava lavrando e tinha um filho chamado Fernando. Cagando e andando e sendo aplaudido". A filosofia do lavradori e a filosofia do cavalo. Também gostei de tua foto, És mesmo tu? Olha vou convidar-te para minha amiga. Adoro amiga gostosa.

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Escolhi essa resposta pq foi a mais completa.
Ah e a foto sou eu sim.
Bjo

O que é esparadrapo e chuchu em outras palavras?

me explique faz favor. obrigada

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Meu bem, você também é portuguesa? Esparadrapo é fita adesiva e chuchu agora também tem em Portugal. É um legume tipo abóbora mas com um ***** (ora bolas (ai e bolas não censuram?), agora nem do g.r.e.l.o do chuchu se pode falar!) que nem queira saber!
O chuchu é uma hortaliça fruto, originário da América Central e ilhas vizinhas. Já era conhecido na antiguidade pelos astecas e tinha grande destaque entre as demais hortaliças cultivadas na época. Atualmente, está entre as dez hortaliças mais consumidas no Brasil. É uma hortaliça de sabor suave, fácil digestibilidade, rica em fibras e pobre em calorias. Destaca-se como fonte de potássio e fornece vitaminas A e C. O chuchu é uma Cucurbitácea, assim como o pepino, as abóboras, o melão e a melancia.
O esparadrapo é uma fita com uma de suas duas faces coberta por uma substância colante que adere à superfície da pele. O esparadrapo tem fins médicos por ser um instrumento importante na colocação de diversos tipos de curativos sobre a pele.

Existem diversos tipos de esparadrapo. Os mais comuns são vendidos em farmácias e drogarias, sendo embalados por uma capa plástica protetora em formato circular.

Esparadrapos maiores são usados em hospitais, atendendo principalmente vítimas de cortes e amputações causadas por cirurgia ou acidente.

Outra fita que adere e auxilia no tratamento de pequenos cortes é band-aid (marca líder e sinônimo de curativo) e o seu uso é geralmente caseiro. Os band-aids atuais possuem pequenos furos circulares que permitem a "respiração" do machucado. No centro da pequena fita fica localizado uma bolsa esponjosa e macia que absorve os possíveis líquidos do corte (sangue).

Retirado de "http://pt.wikipedia.org/wiki/esparadrapo...

Qual é o plural de "L"?

O plural da letra ou fonema "L" é "EIS" ou "LS".
Por exemplo: LL sao dois eis ou dois els?

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A letra "L" se chama "ele", acrescentando "s" do plural fica "eles", escrito como o pronome pessoal "eles", mas com o "e" inicial aberto.Em suma, "eles", que se lê "éles". Naõ sei a ortografia no Brasil. Em Portugal é "eles", tanto quando se lê "éles" como quando se lê "êles".

Quais são os componentes dos refrigerantes light q causam dano à saúde?

E quais danos eles causam?
componentes e seus danos específicos

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Refrigerante light quer dizer sem açúcar, com a dição de edulcorante. Normalmente tem feninalina, comprove lendo as letrinhas pequeninas. Tem uma fonte de feninalina, diz o rótulo.

No meu caso, descobri por mim, mas só dá efeito quando ponho no café quente. Felizmente, em refrigerante não costuma dar o mesmo efeito.
Comecei por reparar que só conseguia dirigir com um olho fechado e outro meio aberto, o que era perigoso. Depois reparei que isso só acontecia depois que comecei a adoçar o café com edulcorante. Parei. passei a dirigir de olhos bem abertos. Voltei ao edulcorante. Passei a dirigir com um olho fechado e outro só meio aberto. Não, nunca atropelei ninguém. Perguntei à minha médica que me cortou o edulcorante.

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Avaliação do autor da pergunta:
era exatamente sobre a feninalina que eu queria saber, queria assim... uma experiência de alguém... Obrigada!!!

De que maneira sua profissão causa orgulho em você?

O que, na sua profissão, lhe causa mais orgulho?

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Desde que me aposentei minha profissão dá-me muito orgulho. Tenho o maior respeito pelos professores no ativo.

Mas prefiro cuidar de minhas ovelhas, aqui em Cuba do Alentejo. Faço requeijão e meus queijinhos. Também tenho cabras. Queijo de cabra é o máximo, você não acha?

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Avaliação do autor da pergunta:
Resposta interessante,cara. Na verdade, isso é ótimo: se aposentar e mesmo assim trabalhar em outra coisa que lhe dê satisfação.Não conheço leite de cabra ainda, mas um dia eu experimento.
Pessoal, adorei todas as respostas, valeu!!!

QUEM é o seu ( sua ) melhor cozinheira(o) ?

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EU. Peru de Natal é comigo. O meu segredo é: pôr o peru de molho 24 horas com 1 kg de sal, rodelas de limão (2) e de laranja. Depois faço o recheio. Preciso de meio frango cozido, um bife frito, um bife de porco frito, salsichas fritas, presunto (cozido e cru, fumado), mortadela, miúdos do peru e do frango cozidos. Leite. Pão (de 30, isto é, que custava 30 escudos quando a avó da minha mulher me deu a receita...é um pão escuro de centeio). Azeitonas pretas oxidadas, azeitonas verdes gordal. Salsa. Cebola. 6 ovos.

1º Pico as carnes todas. Frito a cebola picada em margarina. Pico , à mão, o miolo do pão e ponho-o a amolecer com o leite.
2º Misturo as carnes picadas com com a 1/2 dúzia dos ovos. Ponho a carne picada a ferver com a cebola. Depois junto o pão amolecido, mas não cozo muito a mistura. Gosto que fique granulado.
3º Deixo arrefecer o recheio e só então incorporo as azeitonas cortadas aos pedacinhos e sem caroços, a salsa picadinha e raspas de casca de limão.
4º Agora o peru. Tiro-o da água e escorro-o muito bem. Enxugo-o com uma toalha. Este é o segredo de o peru ficar suculento. Tem de ser muito bem enxuto e nunca , mas nunca se deita molho sobre ele. Encho o papo com o recheio, assim como a barriga.. Coso as duas aberturas com agulha e linha. Coloco o peru no tabuleiro. Esfrego-o com sal. Não pode ser barrado com qualquer gordura. São condições para que fique suculento, estar bem seco ao ser introduzido no forno, nunca ser regado com qualquer líquido ou gordura durante toda a assadura e cozinhar apenas o tempo necessário para que a carne fique cozida mas não seca. Logo que operu esteja bem louro, retiro-o do forno, constipo-o, ou seja levo-o á varanda, ao frio de dezembro português e volto-o a pôr no forno, agora mais quente, só o tempo de pôr a pele estaladiça. Para acompanhamento faço um arroz com passas e pinhões e a gordura derretida do peru. O recheio que não coube no peru é comido como acompanhamento. Gosto mais desse recheio do que do que foi ao forno. Não esqueço a salada de agrião. Um espumante bruto a companhar também não fica mal.

Têm sorte em lhes deixar esta receita. Tem sido segredo de família.

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Avaliação do autor da pergunta:
agradeço a todos pelas otimas respostas , mas não tinha como não escolher o Manoel , essa receita que passou completou a pergunta e ainda abriu mão de um segredo de familia
Adoreia receita Manoel , assim que minha situação financeira melhorar irei preparar essa receita com certeza
abração baby

Quem escreveu "O Brasileiro é um portugues à solta" e onde?

Manuel Bandeira, Agostinho da Silva? em que livro? quem é o autor original?

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Agostinho da Silva diz algures, Alcácer-Quibir foi a sorte do Brasil, e, como não se cansou de repetir, o Brasil é o melhor de Portugal (menos conhecido do que o célebre “o brasileiro é o português à solta”)
http://www.instituto-camoes.pt/cvc/figur...
Desconhecia totalmente, mas gostei.

Pelo contrário, não gosto quando o brasileiro veste a pele de índio. Um dia uma brasileira no avião para o Rio disse-me que os sul-americanos deram à Europa o chocolate, o feijão, o tomate, o pimento, o milho, etc. Respondi-lhe que foi a Europa que deu os americanos à América. Também deu os africanos. Mas aí todo o negro americano tem orgulho em sua origem africana. Em termos numéricos, a maioria dos brasileiros descende dos imigrantes europeus ou resulta da miscigenação racial. No entanto, tem um núcleo que descende dos colonos portugueses, mas os brasileiros parecem ter vergonha disso. Acho que a origem índia no brasileiro é mais do que mítica, não corresponde à realidade. Comparando com outros países sul-americanos, não tem qualquer possibilidade de um índio vir a ser Presidente da República Brasileira. Ou ter uma função importante no governo brasileiro. É paradoxal. O cara que respondeu a seguir a mim é típico da ignorância. Nem sequer sonha que o burro é ele. Estúpido e ignorante. Não sabe nada.

Gostaria de saber as propriedades fisico quimicas e organolepticas do leite de cabra.?

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Quando era pequeno fui alimentado a leite de cabra. Outro dia vi leite de cabra á venda no supernercado. Por curiosidade comprei logo. Dá-se o caso de ter uma alergia ligeira ao leite de vaca e isso já não acontecer com o leite de cabra. Agora, sempre que vou nesse supermercado compro leita de cabra.

http://www.pratiqueleite.com.br/content.... Aqui você pode encontrar a resposta que procura.

Por que ocorreu a crise do sistema colonial?

Melhor resposta - Escolhida por votação

É difícil responder sua pergunta. Estudei a História da Civilização Romana e admirei a noção de Contrato que eles tinham. Para eles, suas colônias não eram apenas formas de submeterem os vencidos. Eles davam a cidadania romana e não era conversa mole, não. Teve imperadores de Roma que eram originários de Espanha, do Norte de África, da Arábia. Assim, teve povos colonizados pelos romanos que estavam dispostos a dar a vida para continuarem "romanos". O sistema colonial não tinha nada disso. Nunca. Já reparou que só depois das independências das colônias, os colonizados se ligaram mais às metrópoles? Nunca teve tanto indiano nem tanto africano, asiático, etc na Inglaterra como depois da queda do Império Britânico. A mesma coisa em França e Portugal. Em Portugal, o branco das colônias foi considerado "português de segunda" até ao fim. Como consequência, não podia sequer se candidatar à presidência da República, isto é, não tinha plenos direitos civis. Os negros ainda eram tratados pior, dá para ver, se nem os brancos tinham plenos direitos. Se estivéssemos no Império Romano até os nativos das colônias poderiam almejar à instituição máxima. Sendo o sistema colonial um mero sistema de domínio é óbvio que não iria durar muito tempo. Tal como a escravidão. A dignidade humana acaba sempre por vencer.

Você sabia: mudanças na língua portuguesa poderão ser aprovadas?

Vejam em http://www.brasilportugal.org.br/naciona... que a língua portuguesa, a 3ª língua mais falada no mundo, poderá ser unificada: os países-irmãos Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste terão, enfim, uma única forma de escrever.

Por exemplo, nosso alfabeto passará a ter 26 letras; vôo e lêem não serão acentuadas; o trema será abolido; o verbo pára não será acentuado, assim como já acontece com a preposição para; e outras duas mudanças: criação de alguns casos de dupla grafia para fazer diferenciação, como o uso do acento agudo na primeira pessoa do plural do pretérito perfeito dos verbos da primeira conjugação, tais como "louvámos" em oposição a "louvamos" e "amámos" em oposição a "amamos", além da eliminação do acento agudo nos ditongos abertos "ei" e "oi" de palavras paroxítonas, como "assembléia", "idéia", "heróica" e "jibóia".

E agora, professores?

Melhor resposta - Escolhida pelo autor da pergunta

Isso já é coisa velha. E ainda não deu nada nem vai dar.
Em 1986 teve um projeto mais ousado que não deu em nada.

Nessa ocasião um amigo meu que tem sotaque de Benguela, apesar de ter nascido em Lisboa, falou "como é que portugueses e brasileiros vão olhar para a palavra "apetite" e ler "aptit" uns e "apitchitchi" outros. Achei gozado porque ele falou um dos exemplos em que não tem problema nenhum. Perante as mesmas letras APETITE os portugueses vão ler como lêem, apagando os "e", qualquer coisa como "ap" "tit" e os brasileiros como você sabe que lêem essa palavra.
Pessoalmente acho que seria possível uma escrita comum. Nessa época fui no Brasil e todo o mundo defendia o trema que iria ser abolido. Em Portugal não tem trema.
Em Portugal interpretam como uma subordinação ao Brasil a nova ortografia, no Brasil pensam o contrário. Acho que não tem jeito. Você sabia que em Portugal vigora o acordo luso-brasileiro de 1943? O Brasil nunca assinou esse acordo. O defeito desse acordo, falo como português, é já estar velho. Se fosse falar como brasileiro então teria que dizer que esse acordo é inaceitável e que os brasileiros fizeram bem em não aceitá-lo, por ser mais "luso" que "brasileiro".
Depois o problema ortográfico nem sequer é o mais importante. Um livro brasileiro mesmo na ortografia portuguesa se nota que é brasileiro. O vocabulário, a sintaxe, as formas de tratamento, a semântica já são diferentes. Costumo dizer que portugueses e brasileiros estão separados pela língua portuguesa e é verdade. Nem os palavrões são os mesmos... Sua pergunta tem um erro crasso: as mudanças são só de cosmética, de ortografia, não são mudanças na língua portuguesa, são só mudanças na maneira de escrever. E mesmo essas não vão ser aceites.
Em algumas regiões de Portugal, por exemplo, distingue-se "louvamos" de "louvámos", uma forma no presente outra no pretérito perfeito. Noutras, tal como no Brasil, é sempre "louvamos", embora as pessoas saibam perfeitamente quando estão usando o presente ou quando estão usando o pretérito perfeito. Então qual o sentido de exigir que todo o mundo escreva "louvámos" no pretérito perfeito, se a pessoa não distingue oralmente? É imposição da norma de Lisboa. Com que direito?

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Avaliação do autor da pergunta:
Nosso idioma parece mais complexo que muitos outros, então, diante da diversidade dos povos que ele abrange, parece difícil chegar a um consenso. Bom, continuo falando e escrevendo a língua brasileira, heheh! Abrç

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